quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Terra de índios isolados em MT ganha conexão de internet por satélite

Equipamento deve ajudar a proteger indígenas de madeireiros.Sistema é alimentado por energia solar, informa Sipam.
Equipamento tem recurso de telefonia e internet por satélite.
(Foto: Sipam/Divulgação)

Um terminal com antena parabólica cedido pelo Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) dotou com telefone e internet por satélite uma terra indígena em que vive um povo em isolamento (sem contato com o "homem branco"). Os índios isolados que vivem ali estão sob a ameaça do avanço de madeireiros.

A instalação do equipamento aconteceu na última semana no posto da Funai da Terra Indígena Kawahiva do Rio Pardo, no norte de Mato Grosso. Segundo o Sipam, também foi instalada uma placa de energia solar alimentar o sistema, já que, por estar a 148 km da cidade mais próxima, o local não tem energia elétrica.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Professora Maria Rachel Coelho na TV ORKUT

Foi sucesso absoluto o programa Mônica Sertã de ontem, 22, na TV ORKUT. Entrevistando a Professora Maria Rachel Coelho que respondeu a perguntas dos internautas sobre EDUCAÇÃO.


Foram 48 minutos de intensa participação e interação por email e pelo twitter com 89.477 acessos, o programa foi um dos recordes de audiência.



A Professora Maria Rachel explicou o que é o Educacionismo, filosofia criada pelo russo Piotr Kropotkin ainda no séc XIX e de onde ela e um grupo de educadores se inspiram para defenderem a Educação Brasileira.



Ainda abordado o projeto "Escolas sem Desculpas"; o ensino à distância e a valorização do tema nos últimos anos.


Maria Rachel Coelho se despediu prestando uma bela homenagem ao Professor Afonso Pereira da Silva.


Dentro de alguns dias o programa estará disponível no you tube.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

UMA PAIXÃO EM PRETO E BRANCO!



MITO
DOCE EMOÇÃO
ENTRA EM CAMPO, EXTASIA
QUEM TE SEGUE A CADA DIA
QUEM TE SEGUE A CADA PASSO
QUEM TE ACOMPANHOU NO FRACASSO
E QUE TE IDOLATRA COM PAIXÃO.


MONSTRO DOS GRAMADOS
TOCA A BOLA COM FIRMEZA
MOSTRA A ARTE E A BELEZA
TIRA O AR, DEIXA O PULMÃO
E ARRANCA A ESPERANÇA PRESA


ESTRELA QUE ME GUIA
MÃOS QUE TREMEM DE AGONIA
MÃOS QUE TREMEM DE ALEGRIA
MEUS SENTIDOS, MEU PRAZER
RAZÃO DO MEU VIVER...

ETERNIZA ESSE JOGO
QUE EU VOU TE CONFESSAR:
QUE EM APENAS UMA VIDA,
É MUITO POUCO PRA TE AMAR!

Maria Rachel Coelho 22/02/2010

domingo, 21 de fevereiro de 2010

A ESTRELA QUE NUNCA SE APAGOU!

O PEQUENO EVANGELHO DA ESTRELA SOLITÁRIA


BEM-AVENTURADOS OS GUERREIROS EM PRETO E BRANCO QUE, COM UM ESCUDO NO PEITO E UMA BOLA NOS PÉS, FIZERAM DE CADA BATALHA UMA EPOPÉIA;

BEM-AVENTURADOS OS QUE TIVERAM A PACIÊNCIA DE ESPERAR, ANOS E ANOS, PELA GRAÇA DE UM GOLZINHO TRIUNFAL;

BEM-AVENTURADOS OS QUE DESCIAM, CADA DOMINGO, A RAMPA DOS CAMPOS ARRASTANDO BANDEIRAS NO CORTEJO DA DERROTA;

BEM-AVENTURADA A ESTRELA QUE NUNCA SE APAGOU NA TRAVESSIA DE TANTOS INFORTÚNIOS.

ELES BEM MERECEM, EM PLENITUDE, UM LUGAR NO REINO DOS CAMPEÕES.

ARMANDO NOGUEIRAJUNHO 1989


sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

MEB - MOVIMENTO EDUCACIONISTA DO BRASIL NA TV ORKUT

Confirmadíssima a Professora Maria Rachel, ao vivo, no Programa da Mônica Sertã, na próxima segunda, dia 22, na TV ORKUT.
Em pauta o MEB - Movimento Educacionista do Brasil!

O Programa vai ao ar às 19h. Não percam!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Empresas de cosméticos e índios ficam sem acordo em processo de biopirataria

Para ashaninkas, saberes tradicionais foram apropriados indevidamente.Fabricantes alegam que tecnologia foi obtida em publicações científicas.

Terminou sem acordo uma audiência de conciliação, realizada nesta terça-feira (17), em Rio Branco (AC), para tratar de um processo em que empresas de cosméticos são acusadas de se apropriar de conhecimentos tradicionais dos índios ashaninkas. As empresas são a Natura e a Chemyunion. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), essas firmas usam, em alguns de seus produtos, derivados de uma planta chamada murumuru. Na visão do MPF, para usar o murumuru é necessária uma tecnologia que teria sido indevidamente obtida dos ashaninkas. Um empresário de nome Fábio Dias também é réu no processo. O encontro aconteceu na 3ª Vara Federal da capital acreana. Segundo o procurador federal Anselmo Lopes, o empresário Dias, após conviver entre 1992 e 1996 com os ashaninkas, teria vendido a tecnologia do uso do óleo de murumuru à Chemyunion. E esta seria fornecedora do produto à Natura. Os índios haviam se associado a Dias para tentar vender seus produtos tradicionais. No entanto, afirma o procurador, a partir de 1998 Dias teria excluído os ashaninkas dos negócios. A ação do MPF pede que todas as patentes registradas pelos acusados com o uso do murumuru sejam canceladas. Pede também que o lucro obtido com a venda dos produtos derivados seja dividido com os indígenas. “Queremos que se reconheça que as patentes decorreram do conhecimento tradicional dos ashaninkas”, diz o procurador Lopes.

Publicações científicas

A Natura, uma das maiores fabricantes de cosméticos do Brasil, afirma que não cabe ressarcimento ao indígenas porque não obteve deles o conhecimento sobre o murumuru. “Nunca tivemos nenhuma relação com os ashaninkas”, afirma o diretor de Sustentabilidade da companhia, Marcos Vaz. Ele diz que a empresa obtinha o murumuru da Reserva Extrativista do Médio Juruá, no Amazonas, e que pagava por isso. Com o óleo da castanha do murumuru, a Natura produzia xampus e cremes de cabelo. De acordo com Vaz, essa substância não é mais usado pela empresa. Marcelo Golino, presidente e sócio da Chemyunion, que seria a intermediária entre Fábio Dias e a Natura, também alega que não fornecia murumuru para aquela companhia. Segundo ele, a utilidade do óleo de murumuru para a produção de cosméticos está registrada em publicações científicas desde a década de 50 e, portanto, não é conhecimento exclusivo dos ashaninkas. “Essa gordura já era usada em sabonetes há muito tempo”, diz. Ouvido pelo Globo Amaznia, Fábio Dias , dono da Tawaya, empresa de cosméticos sediada em Cruzeiro do Sul (AC), concorda com Golino ao afirmar que o uso do óleo não é exclusividade dos ashaninkas e é conhecido da população amazônica há muito tempo. "A produção de óleo de murumuru já aparecia em estatísticas de produção agrícola dos anos 50", diz. Ele afirma ter mais de dez publicações antigas até do século 19 que citam a substância. "Eu fui até os ashaninkas para levar a tecnologia de branco, e foi o que fiz", afirma. Uma vez que não houve acordo entre as partes, o processo deve prosseguir com a coleta de provas e convocação de testemunhas, informa o procurador Lopes.

Fonte: G1/Amazônia http://bit.ly/99Tq68

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Livro conta história de indígenas explorados para produção de borracha

Irlandês foi ao Peru em 1910 para investigar torturas e assassinatos.Roger Casement concluiu que 30 mil indígenas haviam sido mortos.

Um caso brutal de exploração de indígenas amazônicos é o tema central de um novo livro lançado nos EUA. "The Devil and Mr. Casement" (“O demônio e o sr. Casement”, numa tradução livre), do historiador John Goodman, conta a história real do diplomata irlandês Roger Casement.

Em setembro de 1910, ele foi mandado pelo governo britânico para a região do Rio Putumayo, que hoje define a fronteira entre Peru e Colômbia, para averiguar denúncias de desrespeito aos direitos humanos nos seringais do empresário peruano Julio César Arana.

Casement então concluiu que mais de 30 mil índios haviam morrido para produzir 4 mil toneladas de borracha na região. Arana era proprietário da Peruvian Amazon Company, com sede em Londres, que negociava a matéria-prima na Europa. Segundo informações do “New York Times”, Casement esteve duas vezes na área do Putumayo e coletou evidências de tortura, estupros em massa, mutilações, execuções e perseguições aos índios locais, que tiveram sua população, de acordo com os cálculos do britânico, reduzida de 50 mil para 8 mil pessoas entre 1906 e 1911.

Quando publicou o relatório sobre seu levantamento, em 1912, Casement fez com que Arana tivesse que se explicar às autoridades inglesas. A Peruvian Amazon Company acabou sendo liquidada, num dos primeiros grandes casos de indignação da opinião pública contra os abusos dos direitos humanos.

"The Devil and Mr. Casement - One Man’s Battle for Human Rights in South America’s Heart of Darkness" é da Editora Straus & Giroux.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

PROFESSOR AYLTON: MAIS UM HERÓI BRASILEIRO!

É com muito carinho que publicamos algumas fotos dos alunos do Professor José Aylton, professor polivalente da Escola Municipal de Ensino Fundamental Nossa Senhora Aparecida que fica no Estado da Paraíba, no Município de Bananeiras, a 130 km da capital João Pessoa.





Bananeiras tem 23 mil habitantes, destes, só 5 mil residem na cidade, os demais na Zona Rural, onde fica a escola e as dificuldades são muitas. Mas Aylton faz de tudo para ver seus alunos felizes.
Aylton acaba de ganhar um computador do MEB – Movimento Educacionista do Brasil.

Parabéns, Aylton, mais um herói brasileiro. Nós do MEB vamos ajudá-lo na melhoria das instalações da escola.

Se você também quiser ajudar a escola de Aylton, entre em contato com ele: joseaylton@bol.com.br