Professora Maria Rachel Coelho chegando na Ilha do Amor em Alter do Chão.
Parada obrigatória para comer uns bolinhos de piracuí e tomar uma cerveja na Praia dos Amores.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
Na Ilha do Amor em Alter do Chão
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Maria Rachel Coelho filma os botos e o encontro das águas dos rios Tapajós e Amazonas em frente a Santarém
Esse vídeo foi feito em frente a cidade de Santarém que está localizada entre os rios Amazonas e o Tapajós. O encontro das águas do Amazonas com o Tapajós é alucinante. As águas verde-esmeralda do Tapajós não se misturam com as águas barrentas do Amazonas e a partir desse encontro, os rios correm juntos, paralelos sem se misturarem. Durante o vídeo consegui filmar vários botos brincando e mergulhando. O mergulho no local é proibido pela Capitania dos Portos de Santarém que tem sob sua jurisdição toda a Região do Médio e Baixo Amazonas. Diferentemente de Alter do Chão onde mergulhamos com eles, assim como Novo Airão no Amazonas onde também nadamos com os botos.
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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Pôr do sol em Alter do Chão
Feitiço Caboclo, como um
mago, o Rio Tapajós faz surgir um espetáculo no Pará: praias fluviais tidas
como as mais belas do planeta ficam caprichosamente escondidas sob suas águas
esmeraldinas. Mais do que a incrível paisagem à beira da Floresta, Alter do
Chão oferece histórias, aromas, sabores e amores únicos.
O imponente Rio Tapajós
também é camaleônico: muda de cor várias vezes ao dia. Quer mais, aliás, tem
coisa que não tem: não há um mosquito sequer na Vila. As larvas não proliferam
nestas águas acidulantes.
Quando as chuvas rareiam, de
julho a dezembro, as águas diminuem e surgem praias que só em maio
desaparecerão completamente. São praias insuspeitadas e delirantes, contornadas
pela mata, fazendo o encanto do lugar. Pode-se chegar a elas de canoas,
caiaques, casquinhos (em Alter chamados de catraias) ou até mesmo cruzar o rio
a pé. Para ir mais longe, só em gaiolas
regionais.
Nas praias, as árvores ficam
respingadas de escamas, com marolas batucando em suas raízes. Elas são
multiuso: as copas fazem sombra para o banhista; os caules escoram barcos; e
nos galhos penduram-se redes pra ficar preguiçando no bem-bom.
Quando as águas estão
tranquilas, como um espelho, refletem o céu: as folhas parecem tocar as nuvens,
e as flores lançadas pela brisa constante viram peixes coloridos.
E depois desse passeio é
quase obrigação rezar, agradecendo essa viagem mágica, na Igreja Matriz, que
colorida em tons vivos de amarelo e verde, ganha ares de bandeira nacional.
A propósito de preces e
ave-marias, segundo naturalista inglês Henry Bates, que viajou por volta de
1850 pela vasteza da Amazônia, o povoado deve seu nome a Altar do Chão, uma
estranha colina de cume chato, com aspecto do altar-mor das igrejas
portuguesas.
Não é à toa que essa parte
da Amazônia ganhou apelido de "CARIBE BRASILEIRO" e foi eleita pelo
jornal britânico "The Guardian", pela 2ª vez, a praia de água doce mais bonita do mundo.
Não foi à toa que Alter foi
escolhida, também, como cenário do Filme Tainá 3, a Origem.
Maria Rachel Coelho participa do Ritual do Fogo na Aldeia Munduruku em Bragança.
A Professora Maria Rachel Coelho participa do Ritual do Fogo dos Munduruku como convidada do Cacique Domingos na Aldeia Bragança.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Ritual do Fogo dos Munduruku em Aldeia Bragança
A Aldeia Bragança do Baixo Tapajós fica isolada no meio da Floresta Nacional do Tapajós. São 600 mil hectares de Floresta Primária. Para entrar, além de 8 horas de barco pelo Tapajós é necessário autorização do IBAMA. A Aldeia conta com 46 Munduruku no momento, embora neste Ritual, não estejam todos presentes. A liderança hoje na Aldeia está com o Cacique Domingos que carinhosamente me recepcionou por dois dias. Quando a visita é feita pelo Tapajós, normalmente, os visitantes dormem na própria embarcação, em cabines ou em redes.
Mas o percurso pode ser feito de carro também, embora as condições da "estrada" interna da Floresta Nacional do Tapajós esteja péssima. Neste caso, o visitante deve dormir na Aldeia. É impossível voltar no mesmo dia. São quase 140 kilômetros de Santarém até lá em péssimas condições (dentro da Floresta). No trajeto há perigo até do carro atolar várias vezes. O ideal são carros com rodas grandes e pneus de perfil alto pela buraqueira e atoleiros. Se atolar no percurso não tem qualquer comunicação dentro da Floresta. Somente quando se chega perto da Aldeia começamos a captar algum sinal em função de uma parabólica instalada pela Prefeitura de Belterra, assim como as antenas do lado esquerdo do Rio Tapajós. A Aldeia recusou o projeto "Luz para Todos e também o "Minha Casa, Minha Vida" para que não haja qualquer tipo de interferência ou exigências, principalmente pela ameaça do Complexo hidrelétrico do Tapajós. Não há luz elétrica por lá e os índios vivem da venda do artesanato.O artesanato dos Munduruku consiste em cerâmica, tecelagem de redes, cestaria, plumária, arcos e flexas, lanças e colares. Também vivem da caça e da pesca.
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