quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Eles tiraram o vídeo dos artistas do Movimento Gota d'água, a gente post...





Alguns minutos de uma deliciosa trilha na Floresta Amazônica, especificamente na Floresta Jaúma, onde fomos acompanhar Tuvá Asurini e Muracaí Asurini que foram pegar barro para a confecção de cerâmicas, artesanato mais famoso dos Asurini. O vídeo ficou um pouco longo embora eu só tenha gravado uns 14 a 15 minutos de nossa descida. Quero mostrar a vocês como é maravilhoso andar com os índios no meio da mata. Onde qualquer um de nós nos perderíamos e também registrar a chegada no barco, no rio Xingu, onde registro o depoimento do nosso querido Manjuca que mostra como o rio está com seu nível baixo. Isso significa que a energia firme (média anual) a ser produzida pela hidrelétrica de Belo Monte promovida pelo governo jamais acontecerá porque na maior parte do ano o Xingu está com seus níveis de água baixo! Ou seja, é uma grande mentira as afirmações oficiais anunciadas! E isso é apenas um dos pontos absurdos de Belo Monte. Embora não tenha mais jeito porque Belo Monte nos foi enfiada "goela abaixo", tudo ficará registrado. Os nomes daqueles que tiveram a coragem de mexer no Xingu! Também é um vídeo gostoso porque traz "alguns sons da Amazônia" embora haja muita conversa nossa. E no meio do vídeo tenho a oportunidade de mostrar a vocês também o cipó do sangue, para os índios, IPAWÍ, que eles usam para machucados. Para os não índios, primeiro seria um mercúrio, depois um anti-inflamatório, daí mais e mais drogas... ELES "TIRARAM" O VÍDEO DOS ARTISTAS CONTRA BELO MONTE DO AR, E AINDA FALAM EM LIBERDADE DE EXPRESSÃO!

Eles tiraram o vídeo dos artistas do Movimento Gota d'água, a gente posta outros!

Alguns minutos de uma deliciosa trilha na Floresta Amazônica, especificamente na Floresta Jaúma, onde fomos acompanhar Tuvá Asurini e Muracaí Asurini que foram pegar barro para a confecção de cerâmicas, artesanato mais famoso dos Asurini. O vídeo ficou um pouco longo embora eu só tenha gravado uns 14 a 15 minutos de nossa descida. Quero mostrar a vocês como é maravilhoso andar com os índios no meio da mata. Onde qualquer um de nós nos perderíamos e também registrar a chegada no barco, no rio Xingu, onde registro o depoimento do nosso querido Manjuca que mostra como o rio está com seu nível baixo. Isso significa que a energia firme (média anual) a ser produzida pela hidrelétrica de Belo Monte promovida pelo governo jamais acontecerá porque na maior parte do ano o Xingu está com seus níveis de água baixo! Ou seja, é uma grande mentira as afirmações oficiais anunciadas! E isso é apenas um dos pontos absurdos de Belo Monte. Embora não tenha mais jeito porque Belo Monte nos foi enfiada "goela abaixo", tudo ficará registrado. Os nomes daqueles que tiveram a coragem de mexer no Xingu! Também é um vídeo gostoso porque traz "alguns sons da Amazônia" embora haja muita conversa nossa. E no meio do vídeo tenho a oportunidade de mostrar a vocês também o cipó do sangue, para os índios, IPAWÍ, que eles usam para machucados. Para os não índios, primeiro seria um mercúrio, depois um anti-inflamatório, daí mais e mais drogas... ELES "TIRARAM" O VÍDEO DOS ARTISTAS CONTRA BELO MONTE DO AR, E AINDA FALAM EM LIBERDADE DE EXPRESSÃO!

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Maria Rachel Coelho no Vale do Javari

O Veyaá O Encontro dos Povos do Vale do Javari originou-se a partir do formato do evento tradicional chamado Veyaá que significa na língua Marubo " Encontro pelo qual se confraternizam, se saúdam,competem lutas corporais, promovem discursos cerimoniais e de outros rituais dentro das normas do Veyaá" Estou de passagem por aqui com um compromisso: orientar as pessoas que o desenvolvimento só pode vir de forma sustentável e ensinar o quanto é maravilhoso conviver com os índios. Faço de tudo para que as pessoas conheçam e respeitemos índios não somente como primeiros habitantes dessa terra mas também como o futuro, como a Amazônia! Nesta viagem desafiei a tudo e a todos. O medo de meus familiares e amigos. A má vontade da representante da FUNAI local, que embora, eu estivesse com autorização da FUNAI de Brasília para visitar as Aldeias, sumiu para inviabilizar minha ida, as chuvas e os rios,a malária, a hepatite dentre outros vírus e as distâncias. Ganhei amigos! Caminhei de mãos dadas com meu Povo Mayuruna. Conheci os Marubo,os Matis,os Kanamary, suas pinturas e vestimentas culturais, suas comidas. Fizemos reuniões e discutimos suas maiores necessidades e problemas e como melhorar esse panorama. Neste álbum,reuni fotos de nossa Festa do Dia do Índio 2014. Os festejos foram realizados em Atalaia do Norte no Ginásio Atila Lins. Participei do Ritual Mayuruna, dançamos juntos, competimos de arco e flecha, joguei bola com as crianças,enfim, passei o melhor Dia do Índio de minha vida! No dia seguinte subimos o Javari. É emocionante, lindo, cheio de afluentes e nesses afluentes existem Aldeias também,além da sensação de se estar dentro de um barco fazendo fronteira entre dois países: Brasil e Peru. Ainda não conclui os outros álbuns mas em breve vocês vão ver em fotos e em vídeos que a T.I. Vale do Javari é um lugar lindo,cheio de paisagens maravilhosas e pessoas humildes e felizes. Andei pelas fronteiras com mais tranquilidade do que ando no Rio de Janeiro ou São Paulo. E não vi sequer um militar nas ruas.O mais extraordinário disso tudo é que em todos os lugares só via índios. Dá para sentir a energia deles que com bastante dificuldade mantêm as tradições vivas e valorizadas. Sem sombra de dúvidas, foi a viagem da minha vida! Pelo menos até o momento!