segunda-feira, 19 de abril de 2010

Professora Maria Rachel participa do Toré dos Potiguaras

A Professora Maria Rachel passou o dia do índio com os potiguaras na Baía da Traição na Paraíba.
A Professora que chegou acompanhada de Emanuel Ramalho, assessor de imprensa do MEB, participou da dança do Toré.
O Toré é o principal ritual que os índios Potiguaras realizam. O ritual é feito em dias especiais como o Dia do Índio ou quando as Aldeias recebem visitantes ilustres.

A Dança do Toré é uma louvação ao Pai Tupã e a mãe Tamain, onde também são invocados os espíritos dos antepassados.

A dança de movimentos circulares é realizada em torno de uma roda formada com crianças, e dentro da roda caciques tocam tambor e flauta.

O Toré para os índios representa a vida, um ato de louvor, como uma purificação de tudo aquilo que os cerca.

Para sua realização os índios se enfeitam e dançam o dia inteiro numa harmonia entre o mundo dos homens e o mundo sobrenatural.




Antes de iniciar a dança os Pajés fazem uma defumação como forma de invocar nossos ancestrais.

O Toré representa uma projeção no futuro que os torna capazes de enfrentar todas as dificuldades no presente alicerçados na memória histórica preservada por seus anciãos.

Durante todo o dia vários estrangeiros e visitantes de todo o Brasil, assim como muitos pesquisadores de Universidades chegavam e saiam da festa. O ritual foi realizado a 5 km da Aldeia São Francisco. O lugar é de difícil acesso e no meio de muita natureza. Só é permitida a entrada com autorização da FUNAI ou dos índios.

A Dança se iniciou às 12hs 30 mins e foi até o final da tarde sem interrupções. Na medida que uns saem para se alimentar outros índios entram na roda para manter o ritual.

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