*Por Modesto C. Batista Neto
Ainda se respira uma certa atmosfera escravocrata residente nas prisões do Brasil. Grades melancólicas, campinhos de areia batida para divertir os prisioneiros e olhos atentos de carcereiros e guardas que observam tudo o que se passa. Portões fechados...
Muitos destes elementos que residem nas prisões também residem em escolas publicas espalhadas por todo o Brasil. Na cidade de Açu, Região do Vale no Rio Grande do Norte existe escolas que se assemelham a presídio em todas as dimensões. Banheiros sem portas e com fedentina insuportável. Portões fechados durante as aulas. Grades no lugar das portas. Um bebedouro feito com torneiras convencionais, servindo aos estudantes água salobra.
No Nordeste brasileiro e em estados como Rio Grande do Norte, Piauí e Maranhão as escolas publicas não são âmbitos propícios ao processo de aprendizagem e ainda podem prejudicar o desenvolvimento intelectual e educacional dos jovens estudantes.
Situações como as que aqui foram citadas são reais e em outros estados e cidades a realidade da educação pública é mais triste e calamitosa, especialmente em regiões onde possuem enchentes e alagamentos.
O Movimento Educacionista do Brasil (MEB) é uma ONG – pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, de caráter social, cultural e educacional – criada em 04 de Abril de 2009, na cidade de Indaiatuba, em São Paulo (SP), e com sede na cidade do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro. O MEB é organizado através de Núcleos Educacionistas de âmbito estadual. A meta primordial do MEB é fazer da educação a primeira e verdadeira prioridade nacional. Para isso acontecer e ser efetivamente realizado é necessário que o Brasil mude o seu modelo de produção, valorize a docência, estabeleça critérios rígidos para funcionamento de escolas e torne todas as escolas do Brasil escolas que sejam de caráter federal e também dotadas com recursos do Orçamento da União.
No Rio de Janeiro durante o governo do ex-governador Leonel de Moura Brizola, o sociólogo e antropólogo Darcy Ribeiro iniciou o projeto chamado CIEP, onde as crianças e jovens tinham acesso a uma educação em tempo integral (8 horas) tendo acesso a atividades culturais, esportivas e a alimentação necessária para os estudantes. Hoje os IF – Institutos Federais, são escolas públicas federais de ensino técnico e superior de qualidade, entretanto a jornada educacional dos estudantes é de apenas um turno e mesmo assim o ingresso nos institutos federais é de difícil acesso pelo nível das provas que são apresentadas para a admissão (vestibular).
O que os sociólogos, psicólogos e cientistas dedicados a educação podem afirmar que é necessário reestruturar as escolas-prisões que estão infectando o país e excluindo – com uma péssima educação – uma significativa parcela de jovens brasileiros de participarem efetivamente da cidadania a que tem direito.
O Brasil jamais alcançará um sistema de produção e economia limpa e auto-sustentável enquanto não for fundamentado na produção do conhecimento e na busca incessante pela justiça social, via educação.
*Escritor , acadêmico e representante do MEB - Movimento Educacionista do Brasil no Rio Grande do Norte.
Ainda se respira uma certa atmosfera escravocrata residente nas prisões do Brasil. Grades melancólicas, campinhos de areia batida para divertir os prisioneiros e olhos atentos de carcereiros e guardas que observam tudo o que se passa. Portões fechados...
Muitos destes elementos que residem nas prisões também residem em escolas publicas espalhadas por todo o Brasil. Na cidade de Açu, Região do Vale no Rio Grande do Norte existe escolas que se assemelham a presídio em todas as dimensões. Banheiros sem portas e com fedentina insuportável. Portões fechados durante as aulas. Grades no lugar das portas. Um bebedouro feito com torneiras convencionais, servindo aos estudantes água salobra.
No Nordeste brasileiro e em estados como Rio Grande do Norte, Piauí e Maranhão as escolas publicas não são âmbitos propícios ao processo de aprendizagem e ainda podem prejudicar o desenvolvimento intelectual e educacional dos jovens estudantes.
Situações como as que aqui foram citadas são reais e em outros estados e cidades a realidade da educação pública é mais triste e calamitosa, especialmente em regiões onde possuem enchentes e alagamentos.
O Movimento Educacionista do Brasil (MEB) é uma ONG – pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, de caráter social, cultural e educacional – criada em 04 de Abril de 2009, na cidade de Indaiatuba, em São Paulo (SP), e com sede na cidade do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro. O MEB é organizado através de Núcleos Educacionistas de âmbito estadual. A meta primordial do MEB é fazer da educação a primeira e verdadeira prioridade nacional. Para isso acontecer e ser efetivamente realizado é necessário que o Brasil mude o seu modelo de produção, valorize a docência, estabeleça critérios rígidos para funcionamento de escolas e torne todas as escolas do Brasil escolas que sejam de caráter federal e também dotadas com recursos do Orçamento da União.
No Rio de Janeiro durante o governo do ex-governador Leonel de Moura Brizola, o sociólogo e antropólogo Darcy Ribeiro iniciou o projeto chamado CIEP, onde as crianças e jovens tinham acesso a uma educação em tempo integral (8 horas) tendo acesso a atividades culturais, esportivas e a alimentação necessária para os estudantes. Hoje os IF – Institutos Federais, são escolas públicas federais de ensino técnico e superior de qualidade, entretanto a jornada educacional dos estudantes é de apenas um turno e mesmo assim o ingresso nos institutos federais é de difícil acesso pelo nível das provas que são apresentadas para a admissão (vestibular).
O que os sociólogos, psicólogos e cientistas dedicados a educação podem afirmar que é necessário reestruturar as escolas-prisões que estão infectando o país e excluindo – com uma péssima educação – uma significativa parcela de jovens brasileiros de participarem efetivamente da cidadania a que tem direito.
O Brasil jamais alcançará um sistema de produção e economia limpa e auto-sustentável enquanto não for fundamentado na produção do conhecimento e na busca incessante pela justiça social, via educação.
*Escritor , acadêmico e representante do MEB - Movimento Educacionista do Brasil no Rio Grande do Norte.
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