Um crime hediondo vem sendo cometido contra os botos amazônicos. Segundo reportagem de hoje do Bom Dia Brasil, os Botos tem sido alvo de matadores de aluguel na Amazônia. A carne do animal, que faz parte do folclore da região, serve de isca para a pesca da Piracatinga, muito apreciada na Colômbia e nos Estados Unidos.
“Matamos cerca de 100 ou 200 botos por mês. A matança é muita. Puxamos o animal para dentro da canoa e matamos com facão, cassetete, essas coisas”, diz ele.
Segundo o matador, quem contrata o serviço, busca o comércio de órgãos do animal, como olhos e partes reprodutivas.
A carne do animal também serve de isca para a pesca da Piracatinga.
O peixe, também chamado de urubu d’água por se alimentar da carne de animais mortos, é pouco conhecido na culinária brasileira, mas muito apreciado na Colômbia.
A preocupação com os botos da Amazônia levou o pesquisador português do Programa Botos no Pará, Antônio Migueis, a investigar o comércio do urubu d’água.
“O peixe vai para a Colômbia e para os Estados Unidos onde é usado como aperitivo em restaurantes”, explica Antônio.
A pesquisa do Intituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Vera da Silva, é especialista em botos. Há 17 anos, ela e sua equipe estudam e contam os animais da região de Mamirauá, na Amazônia.
“Temos percebido que cada vez mais há uma diminuição do número de botos na área. A causa é a captura direta, que é o maior perigo que a espécie enfrenta”, afirma a pesquisadora.
Até agora se acreditava que os matadores de boto agiam mais na região oeste do Amazonas, perto do maior mercado consumidor de Piracatinga: a Colômbia. Lá, fica Mamirauá, onde a diminuição do numero de botos já foi confirmada.
Mas denúncias do pesquisador português Antônio Migueis mostram que os matadores chegaram a oeste do Pará, na região de Santarém.
Vejam a reportagem completa com vídeo no link: http://bit.ly/bI0kww
Um comentário:
Continue assim professora, forte e guerreira, sempre lutando para o bem de toda natureza!
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